Autodenominada 'tribo africana' é despejada de acampamento na Escócia

Imagem do post

Desafio Legal na Escócia: 'Tribo Africana' é Evicta de Terras Privadas, Mas Apenas Se Muda de Lugar

Em um desfecho que desafia as autoridades e levanta questões sobre propriedade e reivindicações históricas, um grupo autodenominado 'tribo africana' foi recentemente despejado de terras privadas na região de Scottish Borders, Escócia. Contudo, em uma reviravolta inusitada e que gerou manchetes globais, os três membros do grupo apenas se reinstalaram em um novo acampamento, a poucos metros de distância do local original, separados por uma cerca de arame. Este incidente, que mobilizou oficiais de justiça e polícia, continua a ser um ponto de discórdia legal e social, acompanhado de perto pelo Mundo dos Negócios.

Conhecidos como 'Rei Atehehe' (Kofi Offeh, 36, ganês), 'Rainha Nandi' (Jean Gasho, 42, zimbabuana) e a 'dama de companhia' Asnat (Kaura Taylor, do Texas), o grupo, que se intitula 'Reino de Kubala', afirma estar reivindicando terras que teriam sido roubadas de seus ancestrais há 400 anos. Apesar de sucessivas ordens de despejo – incluindo uma emitida pelo xerife Peter Paterson na semana passada –, eles se recusaram a sair do local. Sua presença tem gerado atenção mundial, amplificada por uma forte atuação online, com mais de 100.000 seguidores em plataformas como TikTok e Facebook, onde divulgam suas crenças e sua causa.

A Batalha Legal e a Posição das Autoridades

A recente operação de despejo, realizada por cinco oficiais de justiça e quatro policiais, ocorreu na terça-feira pela manhã, encontrando os membros ainda dormindo em suas barracas. Os proprietários da terra, David e Mary Palmer, foram os que solicitaram a ordem judicial após a persistência do grupo em permanecer em sua propriedade. O Conselho de Scottish Borders, por sua vez, tem reiterado que a ocupação é ilegal e que o grupo estava claramente quebrando a lei ao tomar residência na propriedade alheia. O conselheiro Scott Hamilton, vice-líder do conselho, expressou frustração, afirmando que o grupo "rechaçou todas as oportunidades de engajamento" e que, embora queiram ajudar, "não permitirão que quebrem a lei". Para o Mundo dos Negócios, este caso ressalta a complexidade de disputas territoriais e a importância do cumprimento das leis de propriedade em um cenário cada vez mais globalizado.

Fonte: BBC via Mundo dos Negócios

Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem