Em mensagem de aniversário, Mandelson chamou Epstein de 'melhor amigo'

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Revelação Chocante: Lord Mandelson Chamou Jeffrey Epstein de 'Melhor Amigo' em Documentos Divulgados

A política britânica volta aos holofotes com uma revelação bombástica que sacode os corredores do poder. Documentos recentemente divulgados por legisladores dos EUA mostram que Lord Mandelson, uma figura proeminente e atual embaixador do Reino Unido nos EUA, referiu-se ao falecido pedófilo condenado Jeffrey Epstein como seu "melhor amigo" em uma mensagem de aniversário. Esta informação, detalhada em um suposto "livro de aniversário" de 2003 – anos antes das acusações contra Epstein se tornarem públicas – levanta sérias questões e é acompanhada de perto pelo Mundo dos Negócios.

Imagem supostamente tirada na ilha caribenha de St Barts em 2006, relacionada ao contexto de Jeffrey Epstein.

Na missiva, destinada ao 50º aniversário de Epstein, Lord Mandelson o descreveu como um "homem inteligente e perspicaz" que "caiu de paraquedas" em sua vida. O teor das mensagens, que se estendem por 10 páginas e são acompanhadas de fotografias, demonstra uma proximidade e carinho notáveis. Em uma delas, Mandelson escreveu: "Mas sempre que ele está no mundo, ele continua sendo meu melhor amigo!" e conclui com "Feliz Aniversário, Jeffrey. Nós te amamos!!". Contudo, em resposta à repercussão, um porta-voz de Lord Mandelson declarou à BBC que ele "há muito tempo deixou claro que lamenta muito ter sido apresentado a Epstein". Apesar da controvérsia, Downing Street, o gabinete do primeiro-ministro britânico, reafirmou sua confiança em Mandelson, destacando seu "papel fundamental" no fortalecimento do comércio e investimento com os EUA, o que, segundo o governo, tem garantido empregos no Reino Unido.

Lord Mandelson (esquerda) e Jeffrey Epstein (direita) conversando casualmente em um pátio, com a legenda de Mandelson afirmando 'permanece meu melhor amigo'.

Detalhes do "Livro de Aniversário" e Repercussões Amplas

O "livro de aniversário" foi, supostamente, organizado por Ghislaine Maxwell, ex-namorada e co-conspiradora britânica de Epstein, condenada em 2021 por tráfico sexual de menores. A divulgação desses documentos, que inclui uma nota com um desenho de corpo feminino supostamente assinado por Donald Trump (autenticidade negada pela Casa Branca), e o próprio livro de endereços e testamento de Epstein, foi uma exigência do Comitê de Supervisão da Câmara dos EUA. A relação de Mandelson com Epstein "tem sido de conhecimento público há algum tempo", conforme seu porta-voz, uma conexão também mencionada em um relatório interno de 2019 do JP Morgan, que detalhava uma "relação particularmente próxima" de Epstein com figuras como o Príncipe Andrew, o Duque de York, e Lord Peter Mandelson. O Mundo dos Negócios continuará acompanhando as consequências dessas revelações no cenário político e econômico global, especialmente dada a posição estratégica de Lord Mandelson nas relações comerciais com os EUA.

Fonte: Reuters via Mundo dos Negócios

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