Mini-Índice (WINV25) em Alta: Fed e Mercado de Trabalho dos EUA Ditando o Ritmo do Ibovespa Futuro
O mercado financeiro brasileiro encerrou a última semana com um notável otimismo, impulsionando o Ibovespa futuro (WINV25). Na sexta-feira (5), o índice registrou uma valorização de 1,18%, atingindo 144.650 pontos. Essa alta foi amplamente influenciada por dados fracos do mercado de trabalho norte-americano, que reforçaram as expectativas de um possível corte de juros por parte do Federal Reserve já em setembro. A repercussão internacional foi imediata: o dólar recuou significativamente, e as taxas de juros futuras caíram, refletindo um movimento global de alívio e busca por ativos de risco. Para os investidores que acompanham de perto as análises do Mundo dos Negócios, esse cenário de flexibilização monetária nos EUA tende a ser um catalisador importante.
No cenário doméstico, a sustentação dos ganhos para os traders de mini-índice veio de setores-chave da economia. Empresas de grande porte como bancos, Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) foram as principais responsáveis por impulsionar o índice. Adicionalmente, a balança comercial brasileira apresentou um superávit robusto em agosto, com crescimento de 35,8%, o que contribuiu para solidificar o viés positivo do mercado. Essa combinação de fatores externos favoráveis e sinais de resiliência interna cria um ambiente propício para o avanço dos mercados, conforme detalhamos aqui no Mundo dos Negócios.
Panorama Técnico do WINV25: O que Esperar dos Gráficos?
A análise técnica revela um momento decisivo para o mini-índice. No intraday e no gráfico de 60 minutos, o ativo confirmou sua segunda sessão consecutiva de alta, negociando acima das médias móveis, um sinal positivo para o fluxo comprador. Para que essa tendência de alta se sustente, será crucial romper a região de resistência principal em 144.750/144.975 pontos, abrindo caminho para patamares mais elevados como 145.465/145.940 pontos e, eventualmente, 146.330/146.945 pontos. No gráfico diário, a superação dos 145.465/146.945 pontos colocaria o índice na mira dos 147.920/148.165 pontos. Por outro lado, a perda de suportes importantes, como 144.500/143.880 pontos, poderia indicar uma reversão para o fluxo vendedor, com riscos de correções mais acentuadas em direção a 142.845/142.630 pontos, e até 140.885/140.000 pontos em cenários de maior correção. O Índice de Força Relativa (IFR) de 14 períodos, atualmente em 63,10 pontos, aponta para uma região neutra, mas se aproximando da zona de sobrecompra, sugerindo atenção aos próximos movimentos.
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