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Apostas Altas: Ben Proud, Medalhista Olímpico, Une-se aos Enhanced Games e Desafia o Esporte Limpo
O cenário esportivo mundial foi abalado por uma notícia que divide opiniões: o nadador olímpico britânico Ben Proud, de 30 anos, medalhista de prata nos Jogos de Paris 2024 e campeão mundial e europeu nos 50m livre, tornou-se o primeiro atleta britânico a aderir aos controversos Enhanced Games. Esta decisão marca um ponto de virada na carreira de Proud, que agora se aventura em uma competição que explicitamente permite o uso de drogas melhoradoras de desempenho, uma prática que o excluirá de todas as competições internacionais tradicionais. Acompanhe no Mundo dos Negócios os detalhes dessa polêmica.
Proud, que nunca conquistou um ouro olímpico nem quebrou o recorde mundial dos 50m livre (vigente desde 2009), vê nos Enhanced Games uma "nova oportunidade para continuar essa busca e ver até onde posso levar as coisas". Ele insiste que sua participação não mina o "esporte limpo", argumentando que os Enhanced Games e o esporte tradicional são "duas entidades muito separadas". Os Enhanced Games, lançados em 2023, permitem o uso de substâncias aprovadas pela FDA (Food and Drug Administration) dos EUA, sob estrita supervisão médica. O objetivo é explorar os limites da performance humana, algo que Proud expressou curiosidade em investigar, embora ainda não tenha definido quais substâncias utilizaria.
A Onda de Críticas e as Implicações para o Atleta
A decisão de Ben Proud gerou uma onda de condenação por parte de diversas entidades esportivas globais. A Aquatics GB expressou sua "imensa decepção", condenando a escolha de Proud "nos termos mais fortes". O UK Sport está avaliando a adequação de Proud para receber fundos públicos, reiterando que "condena tudo o que os Enhanced Games representam". A Agência Mundial Antidoping (WADA) classificou o evento como um "conceito perigoso e irresponsável", enquanto a Associação Olímpica Britânica o descreveu como um "evento cínico e perigoso". A participação nos Enhanced Games impede o nadador de participar de qualquer evento sancionado pela World Aquatics, que já havia banido atletas, treinadores e oficiais ligados à nova competição. Para o Mundo dos Negócios, essa situação levanta questões importantes sobre ética esportiva e os novos horizontes da performance atlética.
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